domingo, 19 de outubro de 2014

catedral de londrina - anos 50 - várias fotos antigas e coloridas - lindas

FOTOS DA ANTIGA CATEDRAL DE LONDRINA DIVERSOS ÂNGULOS

LINDAS FOTOS




























































































































































































































LONDRINA 1950 - FOTO LINDA - PRA HISTÓRIA


LONDRINA - ANOS 50

www.planetasercontel

A Londrina no tempo das serrarias (2)

23/12/2009
A Londrina no tempo das serrarias (2)
Foto: Arquivo pessoal
Toninho, sentado no capô, Bertoldo Kerst, no volante e Luiz Carlos Belinetti, de carona. Ao fundo edifício Santo Antonio, na Av. Paraná, em início de construção
Na Londrina dos anos de 1950, agora trabalhando na REAL- Rede Estadual Aérea Ltda, o ex-jornaleiro/engraxate Antonio Ribeiro da Fonseca, o Toninho, se divertia com uma cena muito comum no campo de aviação, quando este se localizava no bairro da Aviação Velha, zona sul de Londrina.

E qual era a cena? Com a chegada dos grandes aviões no aeroporto da cidade, muita gente ia lá só pra ver os pousos e decolagens dos enormes DC3. Aí, na hora da decolagem...

“Quando o avião levantava voo era aquele poeirão, voava chapéu pra todo lado e aquele monte de gente correndo atrás pra pegar no meio da poeira”, lembra Toninho que, por essa época, ainda morava na casinha de madeira localizada no terreno da serraria SIAM, onde o pai trabalhava desde a chegada em Londrina em 1945.

Deixou de morar lá em 1953 quando um incêndio devastador queimou por inteiro a sua e outras 20 casas das cerca de 100 habitações que abrigavam os empregados da SIAM, empresa que ocupava toda aquela área hoje ocupada pela Viação Garcia.

 “O fogo começou numa das casas e se alastrou pras outras, era tudo casa de madeira, coberta com tabuinhas de compensado, foi difícil controlar”, relata Toninho, lembrando que, apagada as chamas, só restou à sua família um saco de roupas e uma máquina de costura.

Mas, desde aquele tempo, o londrinense não nega fogo e, da mesma forma que o fogo destruiu a casa da família Ribeiro da Fonseca, uma chama solidária se acendeu no coração de um amigo do pai de Toninho:

“O seu Jorge, dono do bar Tropeiro, que ficava ali na avenida Celso Garcia Cid, entre as ruas Uruguai e Brasil, ao lado da fábrica de refrigerantes Balan, ficou com dó da nossa família e deu uma casa pra gente morar ali na rua São Jerônimo, perto da antiga zona do meretrício, que nessa época ficava na rua Brasil, entre as ruas São Jerônimo, Maranhão e adjacências.”

Mas, além desse incêndio destruidor, outras lembranças quentes, arrebatadoras, povoam a mente de Toninho e, no terreno da diversão, ele não titubeia em dizer: “A melhor época pra se divertir em Londrina era no Grêmio, no tempo em que ele funcionava no antigo prédio da Associação Comercial, ali na rua Minas Gerais.”

O que o Grêmio tinha que os outros não tinham, Toninho? “Nessa época era só o Grêmio e o Country na cidade. O Country era o clube da elite e o Grêmio era da classe média, mas o Grêmio não tinha igual, eram uns bailes maravilhosos, as meninas muito bem arrumadas, a gente de terno, tirando elas pra dançar...”

 Lembrando da orquestra maestro Gervásio - “A melhor orquestra que já teve em Londrina, o Gervásio era demais, merece estar no céu” - Toninho revela que o som tirado pelos comandados do nosso grande maestro “não era essa barulheira que é hoje, que não dá nem pra conversar; a gente dançava conversando com a moça, eram músicas lindas, quando tocava um bolero então... Apagavam algumas luzes e a gente ficava dançando à meia-luz... E no carnaval!? Os melhores carnavais da minha vida foram ali”

Segundo Toninho, era no domingo que a coisa fervia: das três às seis da tarde, as brincadeiras dançantes que a ULE - União Londrinense dos Estudantes promovia eram imperdíveis. Aí, depois flertar, dançar e namorar a tarde toda, o encontro seguinte já saía agendado:

“A gente ia pra casa tomar banho pra pegar a sessão das oito no cine Ouro Verde”, conta Toninho, revelando que, depois do cinema, “era Grêmio de novo, no baile de domingo que começava no final da tarde e acabava à meia-noite porque no dia seguinte era segunda-feira, dia de trabalhar.”

Dos bailes e brincadeiras no Grêmio, Toninho nunca se esquece da suspensão de um mês que seu amigo Valter Menegazzo levou por estar dançando de rosto colado com a namorada que, mais tarde, viria a ser a sua esposa.

Mas, além das brincadeiras dançantes e dos bailes, duas outras diversões agitavam a Londrina do tempo das serrarias: a matinê do cine Londrina e o corso de carnaval. Da matinê, Toninho lembra dos seriados do Tarzan, Nioka, Flash Gordon, Os Três Mosquiteiros e Hopalong Cassidy. “Quando o mocinho aparecia para salvar a mocinha, todo mundo começava a bater os pés dentro do cinema.”

Já do corso de carnaval o que ele lembra é que “era bom demais, era um carro atrás do outro na avenida Paraná, do edifício Santo Antonio até aquele redondo das casas Fuganti, ia e voltava na maior folia,  a gente ia sentado no capô do carro, cantando as marchinhas de carnaval, que vinham todas escritas num livrinho que a gente comprava na banca de jornal.”

Além de cantar, os foliões do corso jogavam confete, serpentina e lança perfume nas costas das mulheres, costume que algumas vezes causava a ira de algum marido ou namorado enciumado. Mas, fora isso, Toninho não duvida:

“Foi a melhor época de Londrina. Além dessa diversão sadia, havia integridade em todos os setores da sociedade, havia uma elite política na Câmara, eram pessoas responsáveis, a Prefeitura era bem administrada, havia mais seriedade. Tenho saudades daquela que eu considero a época de ouro de Londrina.”

Texto: Máxima Comunicação/Apolo Theodoro
Contatos com a Redação do Planeta podem ser feitos pelo fone (43) 3339-7199

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Jorge Chiromatzo da Farmácia - ex-vereador de Londrina

PARABÉNS AO AMIGO JORGINHO DA FARMÁCIA,
Trës mandatos como vereador e um dos pioneiros do setor farmaceûtico, Jorge Chiromatzo recberá hoje o título de CIDADADÃO HONORÁRIO DE LONDRINA. . Veja mais informações no link: http://migre.me/mkwV5

domingo, 28 de setembro de 2014

LIMPEZA DO LAGO IGAPÓ DE LONDRINA 1973

Quando o lago Igapó foi fechado pela primeira vez, muita coisa ficou para trás, sem ser desmanchado,, como casa,,, chiqueiros,, instalações e árvores de pé,,, então lá por 1973/4, esvaziaram o lago para fazer uma limpeza geral . Cliquei a foto nestes dias,, estava com meu amigo Valmir Niero, que observava os serviços.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ARQUITETURA - CASAS DE MADEIRA JAPONESAS NO NORTE DO PARANÁ

FOLHA DE LONDRINA

O legado dos carpinteiros japoneses

Casas construídas por imigrantes são carregadas de simbolismo; arquiteto londrinense resgatou trabalho em livro

Mônica Nakabayashi: "Precisamos resgatar sempre tudo que faz parte da nossa cultura e do que nos originou"
Anderson CoelhoLondrina - Para quem é leigo em arquitetura ou cultura japonesa, os poucos exemplares de casas de madeira em Londrina que ainda restam em bairros como Vila Cazoni, Vila Nova e Vila Brasil, construídas em sua maioria entre os anos 1950 e 1960, podem parecer iguais a outras tantas residências. Mas o legado histórico e a marca cultural que os carpinteiros japoneses deixaram nessas casas é inegável e digno de admiração, principalmente para estudiosos da área.

Para resgatar e eternizar esse passado, já que o avanço da cidade não permitiu que a maioria dessas casas continuasse em pé, o arquiteto e professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Antônio Carlos Zani, dedicou um capítulo no livro "Arquitetura em Madeira" ao trabalho deixado pelos carpinteiros japoneses em Londrina. Zani sempre foi um entusiasta da arquitetura de madeira, e estudando as diferentes construções começou a perceber as diferenças das casas construídas por carpinteiros japoneses.

"Nos anos 1980 demoliu-se muitas dessas casas de madeira, então resolvi começar a registrar esses trabalhos, andando pela cidade e tirando foto de cada uma. Em relação a essas construções dos imigrantes japoneses, ficou um registro mesmo de como o povo vivia naquela época", ressalta. "A arquitetura de madeira embasou toda a construção da cidade. Muitos falavam que eram construções efêmeras, mas não é bem assim. Todo o Norte do Paraná foi construído com madeira, pela abundância do material, principalmente a peroba rosa, e também pela rapidez na construção, e muitas edificações permanecem até hoje", explica.

Zani chama atenção no livro a alguns elementos arquitetônicos que seriam característicos dos daikusan, como eram chamados os carpinteiros e "arquitetos" da colônia japonesa. "São características dessas casas o telhado com forte inclinação, chamado de irimoya, e também a guenkan, varanda, e os rendilhados geométrico utilizados no emolduramento das varandas, os ranma."

NOSTALGIA
Os elementos estéticos podem passar despercebidos para muitos, mas para nisseis e sanseis, no entanto, essas características são visíveis e nostálgicas.

A arquiteta Mônica Nakabayashi, que também fez um trabalho de graduação em 1989 sobre a arquitetura japonesa, acrescenta que alguns elementos decorativos também tinham uma função específica ligada à cultura oriental. "As casas que cataloguei tinham elementos decorativos como o onigawara, um elemento de cerâmica que ficava no alto da cobertura com a função simbólica de espantar maus espíritos." Outra característica importante eram os jardins, que estavam carregados de simbolismo e misticismo, segundo ela. "O jardim sempre tinha aspecto importantíssimo, pois não era apenas para embelezar. Os tipos de plantas, seu formato e posição sempre tinham relação com as crenças para trazer proteção aos moradores, para o dono e provedor da casa, contra mau olhado ou pessoas invejosas e espíritos ruins, e também para trazer fartura, sucesso e longevidade."

Homenagem
Mônica cresceu visitando regularmente uma casa onde todos esses simbolismos estavam presentes. Seu avô paterno, Torata Nakabayashi, participou de um mutirão e ajudou a construir a própria casa, na Vila Casoni. Segundo a arquiteta, era uma casa ampla, de três quartos, varanda e jardim com lago repleto de carpas – também muito importantes na cultura japonesa, porque trazem prosperidade, longevidade e boa sorte. "Infelizmente, a casa dos meus avôs já não existe mais. Foi consumida pelo fogo na época em que estava à venda após a morte deles. Ela foi apenas mais uma que na época não tinha mais valor nenhum nem para venda, e que seria destruída de qualquer forma para dar origem as edificações mais novas e modernas."

A arquiteta lamenta que o poder público e a maioria das pessoas não se preocupa em preservar esse trabalho histórico. "Infelizmente nossa cultura é assim, não dá valor nem preserva o antigo, ainda falta muito para o brasileiro entender e aprender que também precisamos do passado e resgatar sempre tudo que faz parte da nossa cultura e do que nos originou."

O trabalho da arquiteta, segundo ela, além de resgatar esse passado, também teve o intuito de homenagear seus antepassados. "Meus avós que aqui chegaram e ajudaram a construir um pouquinho desta linda cidade, e também à toda comunidade nipônica, deixando registrado um pouco da nossa cultura que ficou impregnada em Londrina."
Paula Barbosa Ocanha
Reportagem Local

sábado, 20 de setembro de 2014

TRATOR PATROLA E ESTEIRA DOS ANOS 40 EM LONDRINA


POSTAGEM ORIGINAL DE MARIA ELENA BONZANINO.
"Benedito Albino" aquele herói anônimo, o avô compartilhado de coração; o Tratorista garboso e bondoso que me dava colo, carinho, atenção e docinhos...é êle na foto agora, todo orgulhoso no comando do trator na frente do "Mãe de Deus"...sob olhares curiosos dos alunos do Colégio! Que bom seria se pudéssemos identificar essa turminha!
— com Sr. Benedito Albino.

sábado, 6 de setembro de 2014

PRIMEIRO DIA DE LONDRINA NA VISÃO DO PIONEIRO E FUNDADOR GEORG CRAIG SMITH

GEORG CRAIG SMITH - DIÁRIO DA VIAGEM DE JATAY à LONDRINA - 20 / 21 AGOSTO DE 1929


 Na madrugada de 20 de agosto de 1929, após muitos preparativos e compras de alimentos e arreios e cangalhas e ferramentas e tudo o que seria necessário para a grande jornada heróica, essa primeira turma de pioneiros partiram de Ourinhos-SP e chegaram em Cambará-Pr., que era conhecida como “A BOCA DO SERTÃO”. Em Cambará-Pr., o Sr. Alberto Loureiro e a sua turma de trabalhadores se juntaram à caravana. 


         Era uma aventura tremenda, pois não era possível prever o que iríamos encontrar pelo caminho, talvez até índios que haviam na região de Laranjinhas-Pr., como mais tarde foram encontrados. 
         Sendo tempo seco, fizemos uma viagem relativamente boa, apesar das terríveis condições das estradas, e chegamos em Jatahy (que se chama Jataizinho) à tarde do mesmo dia. 
         Pelo caminho atravessamos três rios, antes de chegar em Jatahy. Os rios Das Cinzas e Laranjinhas atravessamos em balsa muito perigosas, mas quando chegamos ao Rio Congonhas, não havia, nem ponte, nem balsa. E agora, o que fazer? Como não era época de cheia e o leito sendo de pedra, com coragem e fé, avançamos dentro da água com o caminhão carregado e tudo, e, pela graça de Deus, conseguimos alcançar a outra margem, e com o motor roncando com toda a sua força, subimos a barranca da outra margem. 
         Com grande alívio, continuamos a viagem até chegarmos à temível Serra Morena, que era o pavor dos motoristas, pois o caminho estreito que ladeava a montanha era cheio de buracos e pedras soltas. Se os veículos não subissem de uma só arrancada, e não tivesse bons breques e parassem no meio da subida, eles corriam o perigo de rolar abismo abaixo, como de fato aconteceu com alguns. 
         Ao chegarmos no alto da serra, logo damos com a pensão e restaurante do português João Gomes e lá pudemos descansar um pouco e nos lavar e comer algo e nos preparar para a etapa final da viagem até Jataizinho, onde chegamos sem mais grandes problemas, à tarde do mesmo dia 20 de agosto de 1929. 
         Em Jatahy a Cia. havia mandado construir, por intermédio de um outro pioneiro escocês, Ian Fraser, da Cia. Territorial Maxwell, dois grandes ranchos de palmito, para servirem de alojamento, o escritório e armazém da Cia. de Terras. 
         Em Jatahy imediatamente descarregamos o caminhão e nos preparamos para continuar a jornada no dia seguinte, pois o nosso destino era as terras da Cia. de Terras Norte do Paraná, que estavam ainda há 22 quilômetros além do rio Tibagy. 
         O jovem chefe da caravana então tratou logo de comprar várias mulas de carga e montarias necessárias para o resto da viagem que seria através dum picadão escuro e barrento no meio da mata virgem. Contratou-se também um índio manso para servir de tropeiro. Esse índio falava com as mulas em sua língua e elas lhe obedeciam misteriosamente. Muitas vezes o jovem paulista teve que, ele mesmo, bancar o tropeiro, quando o índio não aparecia no serviço. 
         Na madrugada do dia 21/08/1929 estava tudo pronto para a arrancada final da grande jornada, porém havia ainda um grande e aparentemente intransponível obstáculo: não havia nem ponte, nem balsa no grande rio Tibagy. Como que haveríamos de atravessar aquelas águas perigosas. 
         A caravana não podia parar. Então tratamos de alugar todas as canoas que haviam na cidade e os seus respectivos donos para remá-las. Assim, com grande sacrifício e perigo de vida, conseguimos transportar todo aquele material e toda aquela gente para a outra margem tendo o jovem paulista feito várias viagens de ida e volta, ele mesmo remando uma das canoas feita de tronco de árvore e com muita perícia. 
         E as mulas? Ah, sim. Elas travessaram a nado! Uma de cada vez, ao lado das canoas. Enquanto uma pessoa remava, a outra guiava a mula pelo cabresto. 
         Finalmente, depois de um trabalho tremendo, tudo estava pronto, com toda a mercadoria nos lombos dos burros em cangalhas e foi iniciada a longa e penosa caminhada até as terras da Cia. 
         A viagem foi lenta, pois o picadão dentro da floresta fechada era todo cheio de buracos e lama. 
         Depois de muitas horas de marcha lenta, o engenheiro Dr. Alexandre Razgulaeff, jovem russo e dinâmico, olhou para os seus mapas, parou a turma e disse: “Chegamos”. Perguntamos-lhe: “Chegamos aonde?”, pois era tudo floresta fechada ao nosso redor. “Chegamos na divisa das terras da Cia. de Terras Norte do Paraná”. 
         Então logo descarregamos e amarramos as mulas para não fugirem, o que seria uma tragédia. O sr. Alberto Loureiro, português, homem de coragem e grande energia, empreiteiro contratado pela Cia., logo reuniu os seus trabalhadores e abriram uma pequena clareira e construíram dois ranchos de palmito, que foram as duas primeiras habitações nesta zona toda. Essa primeira derrubada e esses dois ranchos estavam localizados onde hoje as encontra a firma Anderson Clayton. 
         E assim, meus queridos amigos, agora vocês conhecem como foi iniciada esta linda cidade de Londrina (Pequena Londres) e como que começou este tremendo progresso que existe hoje nesta cidade e em todo o norte do Paraná. 
         Salvo erro ou omissão, os nomes daqueles bravos pioneiros que fizeram parte daquela primeira caravana são os seguintes: 
         George Craig Smith – funcionário da Cia. Terras e responsável pela caravana. 
         Dr.Alexandre Razgulaeff – engenheiro agrimensor. 
         Alberto Loureiro – empreiteiro. 
         Erwin Frölich 
         Joaquim B. Barbosa 
         Spartaco Bambi 
         Geraldo Pereira Maia 
         Vários trabalhadores braçais. 
         E aquele jovem paulista, que liderou aquela jornada heróica e que é hoje um dos poucos sobreviventes daquela turma de pioneiros, é o que tem a grande honra e satisfação de falar com vocês nesta tarde. Espero, pois, que esta pequena narrativa possa acender uma centelha de ambição nos seus corações e incentivar vocês à vida mais nobre e útil e sadia e de novas conquistas para a grandeza do Brasil e sempre guiados pelo meu e seu melhor amigo, o senhor Jesus Cristo, o qual é hoje o meu Chefe Supremo, pois a Bíblia, que é a Palavra de Deus, nos promete que: “Em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele (Jesus Cristo) que nos amou”. (Rom.8:37)

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

CENTRO DE LONDRINA EM 1950 - FOTO LINDA - CATEDRAL

Não lembro daquela torre nos fundosa da catedral.
Londrina nasceu em meio à floresta norte paranaense das mãos dos semeadores de cidades britânicos, brotou como uma fina flor na boca do sertão, frágil com simples casinholas espaçadas ao longo de ruas mal definidas, um... identidadelondrina.com.br

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

LONDRINA SURGIA A 85 ANOS

JORNAL DE LONDRINA

Há 85 anos, Craig Smith chegou ao Marco Zero e deu início à história de Londrina

De acordo com pesquisadores, a comitiva do inglês não foi a primeira que passou por Londrina, mas é tida como a oficial; seis anos depois, nasceu o Município - 21/08/2014 

Fábio Silveira




Há 85 anos, uma expedição da Companhia de Terras do Norte do Paraná chefiada por George Craig Smith estava a caminho do que hoje é a cidade de Londrina. Eles vinham do interior de São Paulo, passaram por Cambará e montaram acampamento no local onde fica o Marco Zero, na tarde de 21 de agosto daquele ano de 1929. Após 64 dias, a Bolsa de Valores de Nova York “quebrou”, o que mudou o rumo da História na década seguinte, com uma grande depressão econômica; 14 meses depois, em outubro de 1930, um movimento romperia com a política do “café com leite”, que alternava paulistas e mineiros na presidência da República, colocando o gaúcho Getúlio Vargas no lugar. É nesse ambiente que começa oficialmente a história de Londrina, que, em 1935, seria alçada à condição de município.
A chegada da expedição é considerada o “marco zero” da história de Londrina, mas antes do grupo chefiado por Smith existiram outras expedições que passaram por aqui. O site da Prefeitura fala de uma expedição de 1924, comandada por Lord Lovat, um técnico em agricultura e reflorestamento que “ficou impressionado com a exuberância do norte-paranaense e acabou adquirindo duas glebas para instalar fazendas e máquinas de beneficiamento de algodão”. Ele foi um dos fundadores da Companhia de Terras do Norte do Paraná (CTNP), a empresa inglesa que loteou e vendeu as terras na região.

George Craig Smith/Acervo MHL
George Craig Smith/Acervo MHL / A expedição de Smith derrubou matas onde hoje fica o Marco Zero
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A expedição de Smith derrubou matas onde hoje fica o Marco Zero
Começo
A expedição de 1929, de George Craig Smith, mediu e demarcou as terras, derrubou as matas e começou a construir as primeiras casas. Antes dessa expedição, a área era ocupada por índios. Pesquisas feitas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) identificaram documentos do século 19 que relatam a presença indígena e de caboclos.

O historiador, escritor e professor do Departamento de História da UEL Rogério Ivano lembra que, antes da venda das terras da região para a companhia inglesa, já existiam planos de uma ferrovia que sairia de Santos (SP), passaria pelo Norte do Paraná, seguiria até o Paraguai e chegaria ao Chile, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico. Havia ainda um projeto de ligar Cuiabá a Paranaguá, também passando pela região onde fica Londrina. Isto demonstra que, quando os ingleses chegaram para vender terras, a área já era conhecida e existiam informações sobre ela. “Existe uma série de dados prévios que auxiliaram essa caravana.”
O pesquisador e professor aposentado do Departamento de Ciências Sociais Nelson Tomazzi escreve a própria tese de doutorado sobre a construção da história de Londrina. Ele confirma que a expedição de 1929 não foi a primeira. “Foi a primeira oficialmente, ou seja, a primeira que a história oficial escolheu para colocar alguns nomes em evidência”, pontua. “Na minha tese, mostro como existem vários documentos, fotografias e coisas que afirmam que não foi a primeira. Essa expedição foi a de tomada de posse.” 
Tomazi afirma que no sul de Londrina já havia “muitas fazendas” e que as terras da CTNP iam somente até o Ribeirão Três Bocas.

Interesse em plantações e ferrovias
A forma como os ingleses da Companhia de Terras do Norte do Paraná (CTNP) comercializaram os lotes pequenos do local que viria a ser Londrina, com custo baixo e com prazo longo para o pagamento, destoa do que eles normalmente faziam com terras adquiridas no exterior.
Normalmente, os ingleses implantavam o sistema conhecido como “plantations”, monocultura visando o mercado externo em grandes extensões de terras.
O historiador Rogério Ivano, professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Londrina (UEL), lembra que, antes da compra das terras no Norte do Paraná, os ingleses tentaram implantar um projeto desses, com algodão, no interior de São Paulo. Não deu certo. Isto pode ter feito com que os ingleses mudassem o projeto para o norte paranaense.
Para o pesquisador Nelson Tomazi, o principal interesse dos ingleses não eram as terras em si. “O que interessava mais era a ferrovia, eles lucraram muito mais com a ferrovia do que com a venda dos lotes, esse era o ponto principal.” 
Tomazi recorda que quando o governo Getúlio Vargas, na fase do Estado Novo, cassou a ferrovia dos ingleses, a CTNP “vendeu as terras para um grupo brasileiro e foi embora”.

sábado, 9 de agosto de 2014

sábado, 2 de agosto de 2014

RÉPLICA DA 1ª IGREJA DE LONDRINA - INTERIOR - FOTO


Interior da capelinha da Uel. Erigida em 1996, a capela é uma réplica da primeira igreja catolica de Londrina, construída em 1934