quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Londrina e os pés-vermelhos ( homenagem aos pioneiros )

FOLHA DE LONDRINA

WALMOR MACARINI


A lama vermelha e grudenta prendia à terra os que chegavam, impedindo que pudessem voltar. Mesmo que alguém quisesse libertar-se dela não mais conseguia. A terra tingiu-lhes de vermelho os pés, porque era a marca para que ninguém se dispersasse. Começava aí a nascer em Londrina a "República dos pés-vermelhos". Uma civilização predestinada a aqui aportar, derrubar a mata até onde necessário e plantar, porque era fértil a terra, e construir a cidade. Os machados expeliam o aroma das árvores derrubadas e as onças espreitavam pelos cantos da mata, em prudente distância.

Aquele troar de machados e foices ecoou floresta afora, atravessou as fronteiras do Estado e foi ouvido em São Paulo, nas Minas Gerais, na Europa e até no Japão. E desses pontos começaram a chegar grandes levas de pessoas que vinham ver que barulho era aquele, com araras grasnando e onças correndo. E aqueles mais que iam chegando pegaram também em machados, foices e facões, e então o barulho foi ainda mais ensurdecedor. Mais gente ouviu e mais gente veio. De todos os cantos da mata foram apontando cabeças.

Já havia duas mil, e foi então que um gaiato fincou à entrada da aldeia aquela placa: "Iguais a você já tem aqui dois mil. Volte". Quem não sabia ler foi entrando, sem entender, e quem leu e entendeu deu de ombros. Quando se viu, os que haviam chegado já somavam dois mil vezes dois mil. Foi-lhes revelado que aqui dinheiro dava em árvores, e que essa árvore era verde e os frutos vermelhos como o solo. E não era mentira o que haviam propagandeado, porque as árvores ocuparam o lugar das perobas e aqueles grãos esparramaram-se pelas tulhas e encheram os armazéns.

A esse povoado deram o nome de Londrina, gentílico de Londres, porque foi de lá que vieram os loteadores. Yes! A nação dos pés-vermelhos começava a consolidar o seu império. Os que chegaram primeiro abriram as picadas na mata, espantaram as onças e deixaram o lugar muito bom de se morar. Nesses 80 anos da agora metrópole, a nossa gratidão a esses intrépidos desbravadores. Eles pisaram este solo e o fizeram sagrado.

WALMOR MACARINI é jornalista em Londrina.

sábado, 8 de novembro de 2014

LONDRINA RÉPLICA DA SEGUNDA IGREJA CATÓLICA

Réplica da segunda igreja católica de Londrina. Esta se encontra na UEL. O primeiro local destinado aos serviços religiosos católicos da cidade, funcionou numa pequena casa de madeira na Av Paraná com João Candido, onde hoje está uma agência bancária. ( Foto: Guto Rocha )

Inauguração da Av 10 de Dezembro Via Expressa 1977

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

JOSÉ MAKIOLKE ZEZÃO LOCUTOR E APRESENTADOR DE TV E RÁDIO - LONDRINA - PR. DÉCADA DE 70


José Makiolke o Zezão. Apresentador da TV Coroados nos anos 70. Clube da Notícia, Jornal das Sete e Espera Jornal Nacional. Fonte blog do Zezão.













INAUGURAÇÃO DA TV TROPICAL

 

FOTO DO LAGO IGAPÓ LONDRINA EM 1959

09.12.1984 - Palco Flutuante no Lago Igapó - Festividades pelo Cinquentenário de Londrina. Queima extraordinária de fogos, a exemplo do Jubileu de Prata, comemorado em 1959. (eu estava lá em 84 - kkk))

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Rei Momo DINHO - Geraldo Julio. Carnaval dE Londrina 1968

1968 - Rei Momo DINHO - Geraldo Julio. Carnaval do Londrina Country Club

TIA LUCY RIBAS E JOSÉ MAKIOLKE - ÍDOLOS DOS ANOS 60 a 90 NORTE DO PARANÁ


Mais TV Coroados. Agora a Tia Lucy Ribas. A nossa Xuxa dos anos 60 e 70. Fotos do arquivo do Zezão.  Arquivo do Otacílio, que era câmera.

SITE HISTÓRIA DE LONDRINA É UMA MEMÓRIA VIVA DA CIDADE: PARTICIPE

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FOTO DA CATEDRAL DE LONDRINA ANTIGA DÉCADA DE 50 ANTIGA E LINDA


LONDRINA 1950 FOTO DA PRAÇA CENTRAL

PRAÇA WILLIE DAVIDS - DEC 50 - Rua Maranhão x Rua Minas Gerais - foto: museu Histórico de Londrina

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

domingo, 19 de outubro de 2014

catedral de londrina - anos 50 - várias fotos antigas e coloridas - lindas

FOTOS DA ANTIGA CATEDRAL DE LONDRINA DIVERSOS ÂNGULOS

LINDAS FOTOS




























































































































































































































LONDRINA 1950 - FOTO LINDA - PRA HISTÓRIA


LONDRINA - ANOS 50

www.planetasercontel

A Londrina no tempo das serrarias (2)

23/12/2009
A Londrina no tempo das serrarias (2)
Foto: Arquivo pessoal
Toninho, sentado no capô, Bertoldo Kerst, no volante e Luiz Carlos Belinetti, de carona. Ao fundo edifício Santo Antonio, na Av. Paraná, em início de construção
Na Londrina dos anos de 1950, agora trabalhando na REAL- Rede Estadual Aérea Ltda, o ex-jornaleiro/engraxate Antonio Ribeiro da Fonseca, o Toninho, se divertia com uma cena muito comum no campo de aviação, quando este se localizava no bairro da Aviação Velha, zona sul de Londrina.

E qual era a cena? Com a chegada dos grandes aviões no aeroporto da cidade, muita gente ia lá só pra ver os pousos e decolagens dos enormes DC3. Aí, na hora da decolagem...

“Quando o avião levantava voo era aquele poeirão, voava chapéu pra todo lado e aquele monte de gente correndo atrás pra pegar no meio da poeira”, lembra Toninho que, por essa época, ainda morava na casinha de madeira localizada no terreno da serraria SIAM, onde o pai trabalhava desde a chegada em Londrina em 1945.

Deixou de morar lá em 1953 quando um incêndio devastador queimou por inteiro a sua e outras 20 casas das cerca de 100 habitações que abrigavam os empregados da SIAM, empresa que ocupava toda aquela área hoje ocupada pela Viação Garcia.

 “O fogo começou numa das casas e se alastrou pras outras, era tudo casa de madeira, coberta com tabuinhas de compensado, foi difícil controlar”, relata Toninho, lembrando que, apagada as chamas, só restou à sua família um saco de roupas e uma máquina de costura.

Mas, desde aquele tempo, o londrinense não nega fogo e, da mesma forma que o fogo destruiu a casa da família Ribeiro da Fonseca, uma chama solidária se acendeu no coração de um amigo do pai de Toninho:

“O seu Jorge, dono do bar Tropeiro, que ficava ali na avenida Celso Garcia Cid, entre as ruas Uruguai e Brasil, ao lado da fábrica de refrigerantes Balan, ficou com dó da nossa família e deu uma casa pra gente morar ali na rua São Jerônimo, perto da antiga zona do meretrício, que nessa época ficava na rua Brasil, entre as ruas São Jerônimo, Maranhão e adjacências.”

Mas, além desse incêndio destruidor, outras lembranças quentes, arrebatadoras, povoam a mente de Toninho e, no terreno da diversão, ele não titubeia em dizer: “A melhor época pra se divertir em Londrina era no Grêmio, no tempo em que ele funcionava no antigo prédio da Associação Comercial, ali na rua Minas Gerais.”

O que o Grêmio tinha que os outros não tinham, Toninho? “Nessa época era só o Grêmio e o Country na cidade. O Country era o clube da elite e o Grêmio era da classe média, mas o Grêmio não tinha igual, eram uns bailes maravilhosos, as meninas muito bem arrumadas, a gente de terno, tirando elas pra dançar...”

 Lembrando da orquestra maestro Gervásio - “A melhor orquestra que já teve em Londrina, o Gervásio era demais, merece estar no céu” - Toninho revela que o som tirado pelos comandados do nosso grande maestro “não era essa barulheira que é hoje, que não dá nem pra conversar; a gente dançava conversando com a moça, eram músicas lindas, quando tocava um bolero então... Apagavam algumas luzes e a gente ficava dançando à meia-luz... E no carnaval!? Os melhores carnavais da minha vida foram ali”

Segundo Toninho, era no domingo que a coisa fervia: das três às seis da tarde, as brincadeiras dançantes que a ULE - União Londrinense dos Estudantes promovia eram imperdíveis. Aí, depois flertar, dançar e namorar a tarde toda, o encontro seguinte já saía agendado:

“A gente ia pra casa tomar banho pra pegar a sessão das oito no cine Ouro Verde”, conta Toninho, revelando que, depois do cinema, “era Grêmio de novo, no baile de domingo que começava no final da tarde e acabava à meia-noite porque no dia seguinte era segunda-feira, dia de trabalhar.”

Dos bailes e brincadeiras no Grêmio, Toninho nunca se esquece da suspensão de um mês que seu amigo Valter Menegazzo levou por estar dançando de rosto colado com a namorada que, mais tarde, viria a ser a sua esposa.

Mas, além das brincadeiras dançantes e dos bailes, duas outras diversões agitavam a Londrina do tempo das serrarias: a matinê do cine Londrina e o corso de carnaval. Da matinê, Toninho lembra dos seriados do Tarzan, Nioka, Flash Gordon, Os Três Mosquiteiros e Hopalong Cassidy. “Quando o mocinho aparecia para salvar a mocinha, todo mundo começava a bater os pés dentro do cinema.”

Já do corso de carnaval o que ele lembra é que “era bom demais, era um carro atrás do outro na avenida Paraná, do edifício Santo Antonio até aquele redondo das casas Fuganti, ia e voltava na maior folia,  a gente ia sentado no capô do carro, cantando as marchinhas de carnaval, que vinham todas escritas num livrinho que a gente comprava na banca de jornal.”

Além de cantar, os foliões do corso jogavam confete, serpentina e lança perfume nas costas das mulheres, costume que algumas vezes causava a ira de algum marido ou namorado enciumado. Mas, fora isso, Toninho não duvida:

“Foi a melhor época de Londrina. Além dessa diversão sadia, havia integridade em todos os setores da sociedade, havia uma elite política na Câmara, eram pessoas responsáveis, a Prefeitura era bem administrada, havia mais seriedade. Tenho saudades daquela que eu considero a época de ouro de Londrina.”

Texto: Máxima Comunicação/Apolo Theodoro
Contatos com a Redação do Planeta podem ser feitos pelo fone (43) 3339-7199

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Jorge Chiromatzo da Farmácia - ex-vereador de Londrina

PARABÉNS AO AMIGO JORGINHO DA FARMÁCIA,
Trës mandatos como vereador e um dos pioneiros do setor farmaceûtico, Jorge Chiromatzo recberá hoje o título de CIDADADÃO HONORÁRIO DE LONDRINA. . Veja mais informações no link: http://migre.me/mkwV5